segunda-feira, 23 de março de 2009

Todos têm suas opiniões sobre cinema. Sempre tiveram, mas é fato que hoje, quando os papéis se inverteram e a produção – e a veiculação – das tais imagens em movimento não são privilégio de poucos, mas acessíveis a “qualquer um”, há uma certa overdose do assunto. Encontrar opiniões sobre a sétima arte na internet está entre as coisas mais fáceis do mundo.
Mas quando você senta numa mesa de bar e descobre que a pessoa ao seu lado é médica, arquiteta, engenheira, advogada, enfim, você não fala sobre a profissão de igual para igual. Você não emite opiniões tal qual um especialista no assunto. Com cinema é diferente.
Como explicar a um interlocutor que, assim como ele tem uma profissão, nós temos a nossa? Como lhe dizer que, embora a opinião dele esteja de acordo com a de alguns críticos, temos embasamento suficiente para discordar daqueles que fazem a cabeça de um público cinéfilo?
Pois a melhor coisa que ouvi sobre esta minha perturbação nos últimos tempos é que “o cinema é o futebol das artes”. Trata-se de uma arte subjetiva? Sim, claro. Mas o cinema é também uma engenharia, é feito de certezas e de (muitas) equações.
Nossa opinião está longe de ser a definitiva, muito menos uma bíblia a ser seguida. Ela é, sim, para ser considerada, pois vemos de dentro, acompanhamos cada passo, cada parte daquilo que, depois, o público vai assistir como uma obra completa.

Bem vindos(as) ao Prazer Visual.
Entrem e fiquem a vontade. Desliguem seus celulares, e não se esqueçam de recolher o lixo na saída. Em caso de emergência, aperte o [X] vermelho no canto superior direito da tela.

Isabella Goulart e Carolina Pavanelli agradecem sua preferência.

Um comentário:

Claudia!!! disse...

E eis que encontro a senhorita Isabella (com s e dois ls) por aqui... muito bem.